HP - Lendas Mágicas

Ah, nossa querida Yggidrasil, cheiro forte, um sabor doce, quase o sabor da vida eterna. O único “objeto” na terra capaz de trazer aos mortos uma segunda chance de vida. Maravilhoso!

Esta árvore era tão poderosa e divina que apenas era usada pelos Deuses, que no mundo nórdico habitavam e dominavam. Um mortal que se atrevesse a fazer uso de tal árvore seria castigado pela eternidade e perderia as portas para o paraíso. Porém, tal regra não funcionou como deveria. Em época de guerras, conflitos e muitas mortes, a árvore era usada e abusada, tanto por seus Deuses como por seus mortais a qual esta mesma árvore dava vida.

Diz a mitologia nórdica que, a Yggidrasil é o inicio de tudo. Esta criou o mundo, seus habitantes e mantém a essência vital do planeta concentrada em suas flores, plantas e raízes. Até mesmo os próprios Deuses, necessitavam de tal árvore para sua existência em forma humana, já que seus corpos reais, divinos, não poderiam tocar no solo terrestre.

Como tudo na vida, a Yggidrasil, também poderia chegar ao fim. Muitas guerras, muitos abusos com a árvore, esta não agüentaria por toda a eternidade. Suas plantas são tão puras, que a simples presença de um espírito maligno, as fazem murchar. Com a chegada do fim da mesma, o mundo entraria em colapso, e teria sérios problemas com o equilíbrio vital.

Foi então, que convocado, o Deus Odin começou uma guerra, uma guerra que destruiria todos os corações “negros” existentes. Tal guerra fora tão desastrosa que uma única flor, só uma restou de nossa querida árvore, e esta desabrochou e caiu em tempo de primavera, deixando para trás uma árvore morta.

A guerra que Odin proporcionou deixara vários reinos destruídos, e não havia se quer a presença do centro da vida, a árvore havia se esgotado e com ela, quaisquer chances de sobrevivência. O chamado RAGNAROK, uma explosão de mortes, sofrimentos, fomes e inseguranças, que imperou pelo norte por centenas de anos.

Bruxos, animais entre outros seres mágicos, começaram a manifestar-se atrás de seus devidos lugares no mundo dos humanos. No planeta terra, e esta fora o principal objetivo do começo daquela guerra, que tantos sonhos destruíram.

Num mar branco, num inferno branco a nossa querida Inglaterra mergulhou. Nevascas, ventanias, frios que congelavam todos aqueles que não podiam, ou não tinham condições de se manterem aquecidos. Tal castigo era para que aquelas terras pecadoras pudessem ser purificadas e quem nelas vivesse pudessem ser mandadas aos céus novamente.

Com o país em desordem, um mar de sofrimento sem fim e sem qualquer possibilidade de saída. Nem mesmo Hogwarts era um local seguro. As pessoas começaram a fugir do país, ou tentavam até mesmo tornarem-se trouxas literalmente, pois estes não estavam sofrendo a pressão que a comunidade mágica sofria, não na mesma intensidade.

Quatro grandes bruxos da época então se juntaram. Sim os fundadores de Hogwarts. Sobre a torre mais alta, todos deram a essência de suas vidas para produzir um calor, sim, uma energia vital que por mais de cem anos permanecera adormecida no coração do castelo, reunindo forças para um dia de guerra.

Assim nasceu o Pomo de Prata, uma energia luminosa, que reunia as essências vitais de Godric Gryffindor, Helga Hufflepuff, Rowena Ravenclaw & Salazar Slytherin. Dizia a lenda que tal energia teria a força de uma bomba atômica. O que era suficiente para que o mar branco, o inferno gelado não conseguisse jamais atingir o coração de Hogwarts.

Quando Odin descobrira sobre o pomo, este o destruíra em cinco pedaços, cada pedaço desintegrou-se. Com isso todos pensaram que as forças dos quatro bruxos da época foram em vão, talvez fosse melhor terem se mantido vivos. A lenda continua que apenas os herdeiros legítimos de cada um dos quatro fundadores poderiam despertar quatro dos cinco pedaços do pomo. Mas nunca ficou muito claro sobre o quinto pedaço, tão pouco se sabia sobre.

Com o fim da guerra entre os bruxos e Odin, este se recolheu, deixando para trás uma terra renovada, um lugar totalmente novo e limpo de desordens. Mas também deixou para trás muito sofrimento e ódio, mentes incompreendidas e corações partidos. A sua volta a Asgard, também a volta de um sono de mais de mil anos. Odin adormeceu a espera que haja necessidade de que ele pudesse voltar à vida novamente.

Pegasus o cavalo alado. Estes diziam ser o guardião dos sonhos dos corações mais puros e indômitos que havia. Pegasus era a representação da luz branca, a pureza mais intensa nos corações humanos, este era pegasus. O cavalo cintilante, branco de olhos azuis claros. Ao bater de asas, era dito que uma imensa alegria pairava no ar levando alegria aos corações tristes.

Consigo, pegasus carregava as quatro armas que “protegiam” hogwarts. A espada len daria de Gryffindor, a ocarina mágica de hufflepuff, o arco e flecha de Slytherin e por fim, mas não menos importante a o poderoso cajado de Ravenclaw. Estas eram aramas lendárias feitas por seus fundadores, por isto receberam o nome dos mesmos. Um bruxo ou ser que pudesse manusear tais armas poderiam ser considerados leais aos seus fundadores. Talvez por a lenda dizer que tais armas eram carregadas por pegasus, imaginava-se naquele tempo que pegasus era encontrado nos corações de quatro indivíduos. Mas tal fato nunca fora realizado.

Mas era verdade que pegasus fora de alguma forma divido em quatro “pedaços”, dizemos que foram quatro feches de luz branca. E por esta razão este não poderia adentrar ao mundo “real” em sua forma perfeita. Apenas vagava pelos sonhos mais lindos possíveis para se manter vivo. Era também visto que Freya a deusa do amor e da morte, estava aprisionada e vivia junto a pegasus, juntos uniam suas energias.

Freya por séculos vem sendo inimiga mortal de odin. E esta com seu coração puro, tem uma beleza física irresistível. Mãe dos seres Veela. Esta como muitos outros, crescia no coração de uma menina, uma que incrivelmente tinha uma beleza indesejável.

A lenda dizia que Freya era a única na qual poderia cavalgar sobre pegasus, pois era a única com beleza suficiente para ter tal proeza. E esta era a única que poderia usar a força de pegasus para si.

Era possível que Odin tivesse certo medo de Freya, porque nunca foi esclarecido. Mas esta teria uma força incrível, mesmo que Odin fosse o deus dos deuses. Freya ainda contava mais com o mundo dos mortos, e assim como Odin, apenas ela poderia adentrar tal mundo. Apenas seres com energias divinas eram aceitos no mundos mortos e estes fariam o que quisessem. Na mitologia era dito que Odin tomora de Freya um colar mágico de incrível beleza, feito a ouro puro. O colar de Brisings. Tal objeto passara nas mãos de outros deuses e jamais fora devolvida a Freya.

Havia apenas outras nove criaturas divinas que poderiam disputar com Freya em sua beleza física, estas eram as Valquírias. Dizem que eram filhas de odin, mas jamais disseram algo sobre Freya ser a mãe. Eram nove valquírias, estas vagavam pelos céus das batalhas, carregando os bravos guerreiros, que de forma heróica morreram em nome de Odin. Estes eram levados para valhala, um tipo de paraíso para todos aqueles que morriam de forma heróica e que fossem deuses ou não. As valquírias além de belas eram muito inteligentes, possuíam uma sabedoria inigualável. Estas usavam um capacete, e uma lança. Cada lança significava um símbolo diferente e produzir uma luz diferente.

O colar de Brisings fora dado as Valquírias e dizem estarem com elas até hoje. Estas o usam como um núcleo vital e como fonte de poder, uma vez que seu pai odin não está entre elas.